Euclides da Cunha, filho de Manoel Rodrigues da Cunha e Eudóxia Moreira da Cunha, nasceu na Fazenda Saudade, em Cantagalo, no Rio no dia 20 de Janeiro de 1866. Com forte inclinação para o jornalismo, aos 17 anos, juntamente com outros estudantes, funda o jornal “O Democrata”, onde se manifesta um poeta com grande sensibilidade. Nele são publicados 84 sonetos seus.
Mais tarde, colabora instantaneamente em jornais do Rio e de São Paulo, onde deixa extravasar suas idéias republicanas. Cursou a Escola Superior de Guerra. Diplomou-se pela Escola Politécnica e em Engenharia Civil. Como professor catedrático de Lógica, lecionou no Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro. Na Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira número 7 e foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Por diversas vezes, Euclides da Cunha integrou comissões científicas enviadas pelo Ministério das Relações Exteriores ao estrangeiro. Chefiou também a Comissão de reconhecimento do Alto Purus. Tomou parte na Revolta da Armada em 1893.
Destacou-se como escritor e historiador. Entre os livros que escreveu, sobressaiu-se “Os Sertões”, considerado sua obra prima e traduzido em vários idiomas. Euclides da Cunha morreu assassinado no Rio de Janeiro a 15 de agosto de 1909, aos 43 anos de idade.
Seu nome foi dado a uma das ruas de Montenegro, localizada no bairro Rui Barbosa através de Lei.
Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua
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