Personagem de Rua: Professora Valesca Lampert




Valesca Maria Krindges Lampert, filha de Jacob Krindges e de Maria Hortência Volkmer Krindges, nasceu em Porto Alegre em 11 de abril de 1911.

Ainda jovem, em 1924, veio residir em Montenegro. Casou-se com Edewi Daudt Lampert, de tradicional família montenegrina. Desta união nasceram os filhos: Sérgio, Telmo, Maristela, Magda, Valesca, Edewi, Roberto, Suzana, Maria Conceição e Zuleica.

Diplomou-se pela antiga Escola Complementar de Porto Alegre, depois do Instituto de Educação General Flores da Cunha.

Nomeada para exercer suas atividades no Colégio Elementar, atual Escola Estadual Delfina Dias Ferraz. Nele exerceu seu mister de 1930 a 1965, ano em que se aposentou. Professora brilhante, seu nome é lembrado com respeito e admiração.

Dedicou grande parte de sua vida aos pequeninos do 1° ano para alfabetizá-los com mais rapidez, criou um método próprio que alcançou grande rendimento, sucesso e repercussão. Era considerada professora modelo.

De 1938 a 1963 acumulou as funções de Auxiliar de Direção. Lecionou ainda no Curso da Escola Progresso, da Comunidade Evangélica, no Curso Noturno de Alfabetização de Adultos e, gratuitamente, durante três anos, no Curso Supletivos do Colégio Elementar.

Em 1963 foi representante do local da Secretária de Educação, Zilá Mattos Totta. Cultivava a boa leitura, o que levou a adquirir muita cultura e estar constantemente atualizada. Personalidade marcante foi mestra na verdadeira acepção de palavra.

Colaborou durante muitos anos no Jornal “O Progresso” com uma coluna intitulada “Recordar é Viver”. Teve destacada atuação na vida social montenegrina. Presidiu a Congregação Mariana das mães e foi Membro ativo da diretoria do Lar Sagrada Família. A EFICA (Embaixada Feminina de Intercâmbio Cultural na América) distinguiu-se como “Presidente de Honra”.

Em 1959, foi escolhida pelas escolas da cidade como “Professora Mãe do Ano”.

Por decreto de 13 de novembro de 1964, a Prefeitura e Câmara Municipal fizeram-na “Cidadã Montenegrina”, honraria de que muito se orgulhava.

Conhecedora da gravidade da moléstia que a acometera, jamais fraquejou. Morreu como viveu, com dignidade e total aceitação da vontade de Deus. Faleceu em Montenegro em 8 de junho de 1979 com 68 anos de idade.

Para perpetuar sua história seu nome foi dado a uma rua do Centro conforme Lei número 2831 de 9 de junho de 1992.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



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