Currículo dos Escritores Participantes da 9ª Feira do Livro de Montenegro

Cláudia Tajes

Cláudia Tajes nasceu em Porto Alegre no ano de 1963.Trabalha em criação publicitária, escreve no jornal diário portoalegrense Zero Hora desde julho de 2010 e escreveu alguns roteiros para televisão, além de seis livros já publicados.

Livros Publicados

Louca por Homem (2007)

Só as mulheres e as baratas sobreviverão (2010)

A escritora já teve obras publicadas na Croácia (A Vida Sexual da Mulher Feia), na Itália (A Vida Sexual da Mulher Feia e Louca por Homem) e em Portugal (Louca por Homem).


Gabriel o Pensador

Gabriel o Pensador, nome artístico de Gabriel Contino (Rio de Janeiro, 4 de março de 1974), é um rapper e compositor brasileiro. É filho da jornalista Belisa Ribeiro.

Um dos maiores nomes do rap brasileiro, Gabriel diferenciou-se de boa parte de seus pares (e chegou a ser criticado por eles) por ser garoto branco de classe-média. Mas desde o começo fez das letras de crítica social e moral, como acontece na música rap.

Filho da jornalista Belisa Ribeiro, ele apareceu no fim de 1992, quando ainda era estudante de Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com a música "Tô Feliz (Matei o Presidente)". O personagem da letra era Fernando Collor de Mello, que tinha acabado de renunciar ao cargo frente a um processo de impeachment (e de quem Belisa tinha sido assessora).

Contratado pela Sony Music por causa do sucesso da música (ainda que censurada), Gabriel lançou em 1993 seu primeiro e homônimo disco (Gabriel o Pensador), que ganhou as rádios com as ácidas, porém divertidas, "Lôraburra" e "Retrato de um Playboy", além de "Lavagem Cerebral".

Em 1995, lançou o álbum Ainda É só o Começo, que provocou polêmica com as músicas "Estudo Errado" e "FDP³", mas não repetiu o sucesso do primeiro álbum.

Dois anos depois, Gabriel voltou à carga com a irreverente e pop "2345meia78", que seria a primeira faixa de trabalho do disco Quebra-Cabeça. "Astronauta" (com participação de Lulu Santos) e "Festa da Música" estouraram depois, levando o CD a ultrapassar a marca do um milhão de cópias vendidas. Há também a canção "+ 1 Dose", baseada na canção "Por Que a Gente é Assim?", do Barão Vermelho, com a participação da banda.

Com o sucesso em Portugal, e após ser a atração escolhida pela banda irlandesa U2 para fazer a abertura de seus shows brasileiros em 1998, Gabriel deu prosseguimento aos seus trabalhos com o disco Nádegas a Declarar, lançado no fim de 1999. O disco, entre outras canções, contava com os sucessos "Tô Vazando", "Cachorrada" e "Astronauta", outra parceria com Lulu Santos. Há também as participações especiais de Fernanda Abreu na faixa-título e de Daniel Gonzaga, filho do cantor Gonzaguinha, na canção "Nâo Dá Pra Ser Feliz", recriada a partir de "Guerreiro Menino (Um Homem Também Chora", composição de Gonzaguinha gravada com sucesso por Raimundo Fagner.

Em 2001, Gabriel lançou seu quinto disco, Seja Você Mesmo (Mas Não Seja Sempre o Mesmo), que contou com músicas como "Se Liga Aí" e "Até Quando", e participações especiais como Digão, guitarrista dos Raimundos, em "Tem Alguém Aí", e o cantor Lenine, em "Brasa".

Em 2003, Gabriel lança em CD e DVD, o show MTV ao Vivo, com os seus maiores sucessos, como "Lôraburra", "Festa da Música" e "Cachimbo da Paz", as canções inéditas "Retrato de Um Playboy, Parte 2", "Mandei Avisar" e "Cara Feia", com participações especiais de Lulu Santos ("Astronauta"), Ana Lima, ex-esposa do cantor ("FDP³") e dos Titãs ("Cara Feia").

Cavaleiro Andante foi o sétimo disco de Gabriel, o Pensador, lançado em 2005. No novo trabalho, o rapper recriou "Pais e Filhos", sucesso da Legião Urbana, em "Palavras Repetidas", apresentando ainda mais dez composições marcadas por suas letras fortes e elaboradas. "Tudo na Mente", "Sem Neurose", "Sorria" (com participação do grupo Detonautas Roque Clube" e "Tempestade" são outros destaques do CD.

Foi casado com a atriz e cantora Ana Lima e tem dois filhos, Tom (em homenagem a Tom Jobim) e Davi. O casamento foi encerrado em 2008.

Gabriel foi jurado da segunda edição do concurso Soletrando, do programa Caldeirão do Huck, na Rede Globo.

Livros Publicados

Diario Noturno(2001)

Um Garoto Chamado Roberto(2005)




Humberto Gessinger

Humberto Gessinger nasceu em Porto Alegre, em 24 de dezembro de 1963 é vocalista, guitarrista e baixista, brasileiro, líder da banda Engenheiros do Hawaii, que atualmente, ao lado do guitarrista Duca Leindecker, está trabalhando em seu novo projeto, Pouca Vogal .

Gessinger, descendente de alemães (da parte paterna) e italianos (da parte materna), já escreveu para colunas em jornais, apesar de não ser profissional da área. Cursou a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em 1986 gravou com os Engenheiros do Hawaii seu primeiro disco, Longe Demais das Capitais sendo o único integrante original a permanecer na banda até a "pausa" (em suas palavras), ocorrida em 2008.

É casado com a arquiteta Adriane Sesti, antiga colega de escola e faculdade, e com ela tem uma filha chamada Clara (nascida em 1992). É torcedor fanático do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.

Livros de Humberto Gessinger

O pequeno Gremista,

Mapas do Acaso,

366 variações sobre um mesmo tema.



Kátia Suman

Kátia é uma baiana nascida em Salvador, no dia 8 de julho de 1957. Todo esse lado gaúcho tem um motivo: ela veio para o Rio Grande do Sul com alguns meses de vida. Então, está explicado. É difícil ouvir o seu nome e não lembrar da rádio Ipanema, onde trabalhou durante vários anos. Katia e Ipanema pareciam pertencer uma a outra. Ela era a cara da rádio. Ou a Ipanema era a cara da Katia? Porém, de acordo com a mais batida das frases, tudo na vida tem um fim, e o capítulo final da história da radialista na Ipanema, rádio que ajudou a construir, aliás, também teve o seu.Katia estudou no colégio Júlio de Castilhos - mais conhecido como Julinho –, onde fez um curso técnico de redatora publicitária. Com 18 anos, foi para São Paulo fazer uma faculdade. Acabou não cursando o ensino superior, mas trabalhou durante aproximadamente 4 anos em agências de publicidade. Cansou de ver toda a sua criatividade e energia direcionada para as vendas e largou tudo. Tentou o teatro, onde já havia tido uma experiência em Porto Alegre. Também cansou. Resolveu voltar para a capital gaúcha, após 7 anos em São Paulo. Totalmente sem perspectivas.

Foi quando numa tarde de pintura de parede na sua casa, ouvindo “uma tal de rádio Bandeirantes FM, onde tocavam umas músicas mais interessantes e o papo era mais normal”, ouviu aquilo tudo e gostou. Idealizou o programa LADO B e foi, na “cara-dura”, apresentar na rádio Bandeirantes, na época situada na rua José Bonifácio. Fez um piloto, o pessoal da rádio gostou, mas não tinham como contratá-la. Ficou com a promessa de ser chamada mais tarde, pois a rádio estava em expansão e de mudança para o morro Santo Antônio. Acabou indicada para um estágio na rádio Atlântida. Foi o começo de tudo, e também onde inventou um estilo próprio, com uma fala mais pausada. Terminado o estágio, foi para a rádio Litoral FM, de Tramandaí, trabalhar durante o verão. Logo após, a promessa da Bandeirantes foi cumprida. Das 20h às 24hs, na rádio Ipanema, o horário era da Katia Suman. No primeiro dia, deram a programação para ela cumprir. Não seguiu o roteiro e conquistou o direito de fazer a própria programação “na marra”, fazendo questão de institucionalizar este formato: quem estava no ar era responsável por tudo. Desde as músicas até as notícias. Foram 16 anos de Ipanema FM, apresentando programas como Talk Radio e Folharada (Folharada1) (Folharada2) (Folharada3), que também virou programa de TV, entre outros. Por isso, sua saída repentina (sem muita explicação dos responsáveis) foi um choque para a sociedade gaúcha da época. Aproximadamente um mês depois, Katia já estava nas rádios Pop Rock, Cultura e na produção cultural da Usina do Gasômetro, locais onde ficou cerca de 3 anos. Sua última rádio foi a Unisinos FM, onde trabalhou durante 3 anos também. Katia é formada em Ciências Sociais pela PUCRS e sua tese de Mestrado é sobre “Jabás em FM”. A sua cara, não é mesmo?


Luís Augusto Fischer

Luís Augusto Fischer (Novo Hamburgo, 25 de Janeiro de 1958) é um escritor, ensaísta e professor brasileiro.

Nascido em Novo Hamburgo, Fischer vive em Porto Alegre desde o seu primeiro ano de vida. É formado em Letras pela UFRGS. Cursou também História, mas não concluiu. Tem mestrado e doutorado (com tese sobre Nelson Rodrigues) também pela UFRGS, onde leciona Literatura Brasileira desde 1985.

Escreve regularmente para vários jornais, como Zero Hora, Folha de S. Paulo e ABC Domingo (de Novo Hamburgo). Também colabora com as revistas Bravo! e Superinteressante. Entre 1993 e 1996 foi coordenador do Livro e Literatura da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre. De 1998 a 1999 foi presidente da Associação Gaúcha de Escritores.

Tem publicados vários livros de contos, crônicas, ensaios e teoria literária. Seus maiores sucessos de vendas são o Dicionário de Porto-Alegrês (1999) e o Dicionário de Palavras e Expressões Estrangeiras (2004). Em 2005, publicou seu primeiro texto de ficção mais longo, a novela Quatro Negros.

Desde 1999, juntamente com o professor Cláudio Moreno e a radialista Kátia Suman, Fischer organiza o Sarau Elétrico, evento que acontece todas as noites de terça-feira no Bar Ocidente, sempre com leituras de textos em torno de um tema ou de um autor, e que se tornou uma referência para a cultura de Porto Alegre.

Em 2007 recebeu da Secretaria Municipal de Cultura o Prêmio Joaquim Felizardo, como Intelectual do Ano de Porto Alegre.

Livros Publicados

Quatro Negros(2005)

Duas Águas(2008)

Filosofia Minima(2011)




Mário Pirata

Mário Augusto Franco de Oliveira, mais conhecido como Mário Pirata (Porto Alegre, 19 de agosto de 1957) é um poeta, escritor, educador, teatrólogo e artesão brasileiro.
Nasceu em Porto Alegre. Cursou Filosofia na Universidade Federal do RS. Participou de cursos na área de música, dança, teatro, psicomotricidade e recreação terapêutica. Começou escrevendo folhetos nos anos 70. Vem dedicando-se à educação, brincando e conversando com crianças, adolescentes e adultos, apresentando-se em teatros, feiras, congressos, praças, instituições, espaços culturais diversos, com a aula-espetáculo Roda de Poesia.

Promove oficinas, onde o trabalho está voltado para o desenvolvimento da linguagem, permeado com o lúdico e o encantamento, sinalizando o caminho do professor para o universo da criatividade. Seus trabalhos recentes são: "Mais do que nunca poesia", com Deborah Finocchiaro, e "Quando a poesia canta" com Karine Cunha. Além do texto "O Cavaleiro da Mão-de-fogo", escreveu "O Auto de Natal" e "Arca de Noel", para o grupo Caixa do Elefante, de Porto Alegre (para o Natal Luz da cidade de Gramado), e "O Cisne", para o grupo Entre Linhas, de Novo Hamburgo.

Integra o Coletivo de Poetas realizador dos eventos e PORTOPOESIA e PORTO ALEGRE DÁ POESIA. Tem doze livros publicados, participações em antologias e publicações diversas, como as agendas "Livro da Tribo".

Livros Publicados

O Fazedor de Balões(2001)

Poemeninos(2009)



Thedy Corrêa

Thedy iniciou a carreira com o Nenhum de Nós em meados dos anos de 1980, com um grande sucesso. A canção Camila Camila, tida hoje como um clássico do rock brasileiro, colocou a banda entre as grandes da cena no país. Ao longo de sua carreira, o Nenhum de Nós foi emplacando sucessos como O Astronauta de Mármore, versão do grupo para o sucesso de David Bowie Starman , Eu Caminhava, Extraño, Sobre o Tempo, Ao Meu Redor, Jornais, Diga a Ela entre outras canções.

Em 2005 lançou Loopcínio onde gravou versões pouco convencionais de obras do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues. As canções receberam melodias eletrônicas, com linguagem pop, moderna e ao mesmo tempo romântica. Tem participação de Júlio César Correa e Sacha Amback. Em 2006 lançou seu primeiro livro intitulado Bruto, uma reunião de poemas, entre eles letras de algumas canções do Nenhum de Nós com as histórias e circunstâncias que as geraram.


Valquíria Ayres Garcia

Valquíria Ayres Garcia é natural de Cachoeira do Sul. Residiu por dez anos em Uruguaiana, onde ministrou alguns cursos na Prefeitura, trabalhou nas unidades do SENAC e no SESC, daquela cidade. Desde o ano de 2000, desenvolve seu trabalho na SMEC, de Santa Cruz do Sul, ano em que passou a residir aí. Escritora, Contadora de Histórias, Artista Plástica, trabalha principalmente com Esculturas e Instalações. Ministra palestras. Desenvolve atividades de Integração de Grupos em Escolas, Empresas.. Ministra Oficinas Lúdico-Literárias em escolas, na Biblioteca Pública de Santa Cruz do Sul, onde trabalha e também Oficinas de Arte. O público alvo para as suas propostas vai desde crianças, adolescentes, até adultos, como professores, atendentes de Bibliotecas, etc. Também desenvolve Contação de Histórias para Adultos. Participa ativamente em Feiras de Livros pelo estado, contando histórias e palestrando.

Livros publicados

Noite com medo da escuridão (2004)

O sapo sarofe (2005 )

Amor de dinos (2007)

Um comentário:

Carlos disse...

Faltou dizer que o Luis Augusto Fischer e o Thedy Correa são colorados fanáticos.

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