Personagem de Rua: Luceval Machado de Ávila




Luceval Machado de Ávila nasceu em Costa da Serra, 2 distríto do munícipio de Triunfo, no dia 4 de abril de 1930. Seu pai, Verissimo Machado Ávila, era agricultor e sua mãe, Marcina Maria da Conceição, era dona de casa e auxiliava o marido na agricultura.

Em 1947, Luceval mudou-se para a localidade de Passo de Cria, munícipio de Montenegro. Casou-se com Florinda de Azevedo Ávila, com quem teve seis filhos. Morou 40 anos neste local, onde instalou uma casa comercial chamada “Bar Machado Ávila”. Em 1985 adquiriu uma placa de taxi e desempenhou esta função durante dois anos. No dia 21 de novembro de 1987, quando estava a serviço, foi assassinado por um assaltante.

Uma rua do bairro Aeroclube recebeu seu nome, conforme Lei número 2727, de 5 de julho de 1991.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Personagem de Rua: Júlio Renner




Júlio Renner nasceu em Montenegro, no dia 1 de junho de 1896. Era filho de Jacob Renner e Clara Fetter Renner. Casou-se com Araci Leite e desse matrimônio nasceram os filhos: Júlio Gaspar, Dora e Maria Luiza.

Júlio Renner foi um grande propulsor da economia. Era culto, de real destaque e de grande projeção nas classes produtoras do Estado. Prestou no setor econômico relevantes serviços, não só a Montenegro, como ao Rio Grande do Sul.

Especializou-se em industrialização de carne, fazendo um curso de dois anos na Alemanha. Júlio Renner foi diretor-presidente da Industria Brasileira de Peixe, com sede em Rio Grande, e da Navegação Frigorenner Ltda.

Foi membro do Conselho Consultivo após a Revolução de 1930. Em 1936, deu início às obras da antiga fábrica de banha, transformando-a num moderno frigorífico, verdadeiro orgulho da indústria nacional.

Em cerimônia realizada no dia 20 de novembro de 1974, no Rio de Janeiro, Júlio Renner, Diretor do Frigorífico Renner, da Pescal, da Nutripal e da Fortex, recebu o título de Cidadão guanabarino, por seu trabalho à frente das indústrias que dirigiu.

Faleceu em Montenegro, no dia 3 de agosto de 1961, aos 65 anos de idade. Patrono da avenida que passa em frente ao fórum, conforme a Lei número 2083, de 5 de dezembro de 1977, da Prefeitura Municipal.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Flores da Cunha




José Antônio Flores da Cunha era filho de Miguel Luís da Cunha e Evarista Flores da Cunha. Nasceu na cidade de Santana do Livramento em 5 de março de 1880. De seu casamento com Irene Guerra nasceram os filhos Antônio, José Bonifácio, Luís, Marco Aurélio e Maria Emília.

Formou-se em Direito, no ano de 1902, e foi um brilhante advogado. Na política, teve destacada atuação. Exerceu os cargos de Deputado Estadual e Federal, Senador e Intendente de Uruguaiana. Por sua bravura, arrojo e inteligência demonstrados por ocasião da Revolução de 1923, o Governo da República agraciou-o com o posto de General Honorário do Exército.

Tomou parte, ainda nas revoluções de 1926, 1930 e 1937. Exerceu a presidência da Câmara Federal no governo Carlos Luz. Foi Interventor Federal e governador do Rio Grande do Sul. Flores da Cunha faleceu na cidade de Porto Alegre, em 4 de novembro de 1959, aos 79 anos de idade.

Montenegro, como homenagem póstuma, deu seu nome a uma das ruas da cidade.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Personagem de Rua: Leopoldo Gemmer




Leopoldo Gemmer nasceu em 14 de fevereiro de 1888 em Montenegro. Faleceu, repentinamente, em serviço, na sala do foro local da Prefeitura Municipal, no dia 10 de maio de 1944.

Era filho de Frederico Gemmer e de Maria Ermínia Gemmer. De seu casamento com Juliana Port, nasceram as cinco filhas Irene, Ile, Lira, Norma e Noeli.

Além de industrialista, Leopoldo Gemmer teve destacada atuação política e social em Montenegro. Foi Presidente do Conselho Consultivo de Montenegro durante o tempo em que esse órgão funcionava. Após, foi vereador, tendo desempenhado as funções de Secretário e Membro do Diretório do Partido Republicano Liberal até sua extinção, em 10 de novembro de 1937. Integrou a Diretoria da Associação Comercial como Vice-Presidente e a do Tiro de Guerra 87 como sócio fundador.

Patrono de uma rua do bairro Progresso, conforme Lei número 2083, de 5 de dezembro de 1977, da Prefeitura Municipal.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Peronagem da Rua: Licínio Faustino da Silva



Licínio Faustino da Silva nasceu em 4 de julho de 1902, no primeiro distrito de Montenegro. Casou-se com Angélica Machado da Silva e teve com ela cinco filhos.

Em 1935 exerceu a profissão de ferreiro na construção da ponte do Passo do Caí. Continuando na profissão, instalou-se com ferraria e marcenaria no bairro Timbaúva até o ano de 1946, quando passou ao transporte fluvial. Transportava cargas de Montenegro a Porto Alegre e vice-versa. Depois desta atividade, passou ao comércio de compras e vendas no Armazém de Secos e Molhados.

Sempre fazendo parte da diretoria do Clube Grêmio Gaúcho, exerceu os cargos de Conselheiro Fiscal, Conselho Deliberativo, Tesoureiro e Diretor de Obras. Participou desde a construção do prédio até chegar à Presidência do Clube.

Como esportista, foi Diretor de Esporte, fundador do Grupo de Bolão “Piratini”. Também na área dos esportes, fundou o Esporte Clube Cruzeiro do Sul (Cruzeirinho), cedendo o campo para o desempenho do esporte. Na época, observando o esforço e boa vontade da professora Yara Ferraz Gaia, que dava aulas nas casas dos próprios alunos, resolveu construir um prédio para o funcionamento das aulas. Depois de constatar que o prédio estava ficando pequeno, construiu outro que correspondesse às necessidades dos alunos.

Faleceu em 28 de setembro de 1981, aos 79 anos. Uma das ruas próximas ao Sesi, no bairro Senai, recebeu o nome de Lícinio Faustino da Silva através da Lei número 2887, de 3 de dezembro de 1992.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Livino Otelmo Schüler





Livino Otelmo Schüler era filho de Adolfo Schüler e Luiza Schüler. Nasceu em Montenegro no dia 6 de junho de 1902. Casou-se com Elsa Zimmermman, nascendo desta união os filhos Nilo, Adolpho, Egídio e Sônia.

Descendente de comerciante, exerceu essa profissão por boa parte da sua vida. Instalado na zona da beira do Rio Caí, onde possuía um Armazém de Secos e Molhados, por Atacado e a Varejo, comprava produtos coloniais e revendia, inclusive em Porto Alegre.

O armazém não era apenas um centro de comércio, mas de consultas “psicológicas” também. Seu Livino, como era conhecido, era solicitado para dar a orientação, tanto em negócios como assuntos familiares e políticos. Suas sugestões eram sempre otimistas e pacificadoras.

Sua grande satisfação era de que todos os seus empregados tivessem casa própria. As solicitações que lhe eram feitas para o progresso na comunidade, sempre encontravam respostas satisfatórias. Era grande admirador e incentivador da Navegação Fluvial e dedicou-se a ela durante muito tempo. Fez parte da Sociedade Renner & Schüler, que mantinha barcos de transporte de carga e de passageiros com os barcos Fortaleza, Don Carlos e Ariranha.

Livino possuía um temperamento alegre e bondoso.

Colaborou na construção dos Colégios São João e São José. Fez parte, durante muito tempo, da Diretoria da Associação Comercial de Montenegro. Membro da Comunidade Evangélica, sempre colaborou, tendo exercido a função de tesoureiro por 25 anos.

Livino Otelmo Schüler faleceu em Montenegro, no dia 16 de julho de 1974. A rua que passa ao lado do Hospital Montenegro recebeu seu nome através da Lei número 2121, de 2 de janeiro de 1979.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem de Rua: Lourenço Wolff




Lourenço Wolff nasceu em Garibaldi em 18 de setembro de 1865 e faleceu em Montenegro dia 25 de agosto de 1938. Era filho de Jacob Wolff e de Catarina Gabarene Wolff. Casou-se com Leonor Bender e teve seis filhos: Elfrida, Guilhermina, Osvaldo Oto, Odilo Luís, Adélia Alcina e Oscar Romeu.

Aos 10 anos, seu pai vendeu o que possuía em Garibaldi e veio para Montenegro. Aqui a família adquiriu terras próximos à Estação Férrea, dedicando-se à agricultura. Aconselhado por sua mãe, Lourenço, que ajudava o pai, abandonou a agricultura e foi trabalhar em uma serraria.

Tempos depois, começou a trabalhar em uma indústria de móveis em Porto Alegre com o objetivo de aprender o ofício de marceneiro. Após adquirir prática, retornou a Montenegro e montou uma indústria de móveis totalmente manual. Fazia obras de artesanato. Foi pioneiro nesse ramo de negócios em Montenegro.

Só muitos anos depois, quando Porto Alegre mudou a frequência da eletricidade, foi que Lourenço Wolff adquiriu um motor em segunda mão. Deixando então de ser trabalho manual para ser motorizado.

Além da fábrica de móveis, dedicava-se ao plantio de árvores frutíferas e pinheirinho natalinos, que eram transportados por via fluvial para Porto Alegre, a fim de serem comercializados.

Em 1912, construiu um prédio de alvenaria, na esquina das ruas Osvaldo Aranha e Bento Gonçalves, onde instalou sua fábrica de móveis e abriu uma loja. No estabelecimento, vendia produtos que fabricava e que trazia de outros locais. Aos 58 anos, por motivos de saúde precária, a firma passou a ser administrada por seu filho Odilo Luís Wolff.

O industrialista Lourenço Wolff e foi um homem inteiramente dedicado ao trabalho à família. É patrono da rua 8 Bairro São Pedro, conforme Lei número 2083 de 5 de dezembro de 1977.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Machado de Assis




Joaquim Maria Machado de Assis, filho de Francisco José de Assis e Maria Leopoldina Machado, nasceu no Rio de Janeiro dia 21 de junho de 1839. Casou com Carolina Xavier de Novaes e não teve filhos.

Grande conhecedor da língua Portuguesa, Machado de Assis foi considerado o maior “vulto da literatura”. Romancista de romance nacional e internacional, também era crítico, poeta e cronista.

Ao longo de sua vida, publicou, “Memória”, ”Contos Ocidentais”, “Papéis Avulsos”, “História sem Data”, “Crisálidas”, “Várias Histórias”, “Dom Casmurro”, “Poesias Completas”, “Esaú e Jacó”, “Relíquias da Casa Velha, e “Memorial de Aires”.

Poliglota, dominava os idiomas em inglês, italiano, francês, alemão, e tinha noções do grego. Exerceu os cargos de diretor geral de Contabilidade do Ministério da Viação, chefe de serviço da seção da Diretoria da Agricultura e secretário de vários ministros republicanos.

Faleceu aos 69 anos no dia 29 de setembro de 1908, em sua cidade Natal. Uma das ruas do bairro Rui Barbosa recebeu o seu nome através da lei 1699/66.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Madre Alice




Madre Alice Reiller nasceu em Avanchers, na França, dia 10 de julho de 1881. Muito jovem ainda, dedicou-se à vida religiosa como Irmã de São José.

Veio para o Brasil e dirigiu vários colégios daquela ordem. Montenegro teve satisfação de tê-la por madre durante vários anos. Madre Alice fundou, nesta cidade, o Curso de Formação de Professores Primários (Escola Complementar São José), fator de grande desenvolvimento cultural para Montenegro. Foi exímia professora de Francês e Pintura. Era metódica e exigente em relação à disciplina e aprendizagem.

Preparava as alunas não só profissionalmente, mas também para enfrentar com serenidade e sabedoria os contratempos da vida. Acometida de grave enfermidade, acompanhou o desenrolar da doença numa aceitação amorosa da vontade de Deus. Faleceu em Garibaldi no dia 3 de maio de 1957, aos 75 anos. Foi patrona da rua 9 do Bairro São Pedro, conforme Lei número 2083 de 5 de dezembro de 1977.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Maestro Gustavo Jahn



Gustavo Jahn nasceu em Chemnitz (Saxônia-Alemanha) dia 4 de setembro de 1848. Faleceu em Montenegro a 14 de outubro de 1917. Era filho de Gustavo Henrique Rodolfo Jahn e Guilhermina Belger Jahn. Casou em 1886 com Guilhermina Keller. O casal teve os filhos Gustavo, Ricardo, Willy e Luiza Jahn.

Em 1878, veio morar em Montenegro e dedicou-se a indústria fabril e ao magistério, desempenhado no Colégio Evangélico local. Em 1881, com o auxílio de alguns amigos, fundou a sociedade de canto e música denominada “Germânica”, em cujo desenvolvimento consagrou o melhor dos seus esforços e a máxima dedicação.

Fundando esta sociedade de canto e música, estava lançando alicerces do atual Clube Riograndense, onde, além de Presidente, foi sócio Honorário.

A primeira iluminação elétrica foi fornecida por Gustavo Jahn, levado por um fio de extensão de sua indústria. Seu estabelecimento possuía um grupo gerador de energia elétrica própria, até aquela principal artéria da cidade.

Este ilustre cidadão fundou a grande orquestra Gustavo Jahn que alcançou um enorme sucesso. Nos dias do concerto instrumental, Montenegro parava para assistir às belíssimas interpretações musicais. De sua família, os quatro filhos eram instrumentistas e todos executavam suas músicas com extrema sensibilidade e correção. O maestro, por sua vez, executava com perfeição todos os instrumentos.

Gustavo Jahn foi destaque tanto na vida social como industrial de Montenegro. Patrono de uma rua conforme a Lei número 2083 de 5 de dezembro de 1977.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Manoel de Souza Moraes



Manoel de Souza Moraes nasceu em Montenegro dia 3 de maio de 1903. Faleceu na Capital do Estado a 10 de dezembro de 1974. Era filho de Coronel Álvaro de Moraes, ex-Intendente Municipal, e de Jacinta de Souza. Casou com Edith Azevedo e teve os filhos Maurício, Marisa e Sandra Moraes.

Em 1948, fundou a Sociedade de Proteção à infância Escolar. Esteve sempre atento às necessidades escolares, sempre procurando sanar suas dificuldades.

Maneca Moraes, como era conhecido, era um líder, um homem voltado inteiramente para Montenegro, terra que tanto amou e onde foi sepultado.

Ocupou cargos de Amanuense na Delegacia de Polícia, Juiz municipal, Juiz de Paz, Inspetor do 1 Distrito na zona do Passo da Pimenta e representante do Secretário de Educação e Cultura, Ariosto Jaeger.

Foi presidente e Sócio-Honorário do Rotary Clube de Montenegro e presidente da Associação comercial. Integrou as diretorias das sociedades: Tiro de Guerra 87, clube Riograndense, Sete de Setembro, Clube do comércio, Fundação Montenegrina de Ensino e Pesquisa e do Abrigo e Pão dos Pobres.

Como diretor de “O Progresso”, foi responsável pela sobrevivência do Jornal. Também fundou e presidiu o primeiro Círculo de Pais e Mestres do Instituto de Educação São José. Foi funcionário do banco da Província durante 45 anos, sendo gerente da Agência montenegrina por 25 anos.

Manoel de Souza Moraes foi patrono de uma rua conforme Lei número 2083 de 5 de dezembro de 1977 pela Prefeitura Municipal.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Olavo Bilac




Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac nasceu no Rio de Janeiro a 16 de dezembro de 1865. Abandonou os estudos de Medicina e Direito para se dedicar à literatura. Foi membro do Conselho Superior do Departamento Federal, professor, inspetor de Instrução Pública, secretário e delegado no Congresso Pan-Americano em Buenos Aires, em 1910.

Promoveu campanhas cívicas como a do serviço militar obrigatório. Escreveu para jornais como Cidade do Rio, Gazeta de Notícias, Notícia, Semana, Cosmos, A Cigarra, A Bruxa e A Rua. Dirigiu os periódicos Combate e Jornal da Exposição. Se destacou nacional e internacionalmente como poeta. O Hino à Bandeira é de sua autoria. Ocupou a cadeira número 15 da Academia Brasileira de Letras.

Entre suas obras destacam Poesias, Crônicas e Novelas, Teatro Infantil, Pátria Brasileira, Via Láctea, Alma Inquieta, As viagens, O Caçador de Esmeraldas, Sarças de Fogo e Tarde.

Faleceu a 28 de dezembro de 1918, aos 53 anos, no Rio de Janeiro.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem de Rua: Otávio Dias Ferraz




Otávio Dias Ferraz nasceu em Porto Alegre em 28 de outubro de 1871. Era filho de Antônio Caetano Ferraz e Maria Lina Dias Ferraz.

Casou-se com Olímpia de Magalhães, tendo o casal os filhos: Luís, Carlos, Pedro, Haidé, Maria, Iná, Nair, Alda e Djalma.

Era irmão da professora emérita Delfina Dias Ferraz. Deslocando-se para Montenegro no ano de 1901, fundou nesta, então vila, o jornal “Correio do Município” que alcança 20 anos de existência, encerrando sua publicação com o último número datado de 1 de janeiro de 1921.

Otávio Dias Ferraz era jornalista por vocação e ao seu jornal dedicou todo seu esforço com amor, energia e combatividade, o que lhe deu forças para resistir a inúmeras revezas e garantir a sobrevivência do periódico.

Na coleção do “Correio do Município”, doada à Biblioteca Pública Municipal, encontra-se esses 20 anos, parte importante da história montenegrina. Otávio Dias Ferraz fundou mais tarde outro jornal, com o nome de Município. Este, porém, teve a duração efêmera.

Foi professor público, função que trocou pelo jornalismo. Exerceu em 1915 o cargo de promotor público da Comarca, entrando em 2 de agosto desde mesmo ano para o serviço municipal.

Tendo em vista os benefícios prestados ao Município, a Prefeitura de Montenegro homenageou-o dando seu nome a uma escola localizada em Sanga Funda.

Em março de 1935, em virtude de seu grave estado de saúde, foi aposentado no cargo de Diretor Expediente da Prefeitura Municipal. Faleceu no dia 2 de agosto de 1935, em Montenegro.

Patrono de uma rua no bairro São Paulo, conforme Lei número 2083 de 5 de dezembro de 1977- Prefeitura Municipal.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Onésimo Alves de Oliveira



Onésimo Alves de Oliveira nasceu em Montenegro a 16 de novembro de 1889. Filho do capitão Juvenal Alves de Oliveira e de Aulália Alves da Silva, casou-se com Maria do Carmo Quadros. O casal teve cinco filhos: Dátero, Célia, Celuta, Dauro e Jessi Alves de Oliveira.

Trabalhou na construção da estrada de ferro de Rosário a Santana. Passou depois para a de São Paulo-Rio Grande. Convenceu seu avô, Antônio Fanfa, a doar parte de suas terras para a construção de uma estrada de ferro. A Estação Fanfa este nome em homenagem a seu avô.

Voltando a Montenegro, trabalhou como auxiliar para a agência Banco da Província. Assumiu a gerência, onde se manteve por mais de 20 anos. Foi Conselheiro Municipal em 1920. Também foi suplente do juiz municipal e membro da comissão diretora de extinto Partido Republicano Liberal.

Organizou a primeira sede do clube 7 de setembro, do qual era presidente honorário.

Renunciou ao mandato de Conselheiro em outubro de 1921. O conselho municipal consignou um voto de louvor em virtude dos bons e relevantes serviços prestados. Tomou posse do Conselho Consultivo, em substituição ao Dr. Cilon Rosa, sendo nomeado pelo Interventor Federal em 1935. Faleceu a 27 de janeiro de 1938. Patrono de uma rua no bairro Progresso conforme Lei Municipal número 2083 de 5 de dezembro de 1977.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Padre Balduíno Rambo




Padre Balduíno Rambo nasceu em Tupandi, no Município de Montenegro (na época) em 11 de agosto de 1905. Era filho de Nicolau Rambo Sobrinho e Gertudes Vier Rambo.

Ordenado sacerdote jesuíta em 1936 consagrou-se ao magistério. Como catedrático lecionou História Natural, Antropologia, Teologia e Etimologia no Colégio Anchieta, no Seminário de São Leopoldo e na Universidade do Rio Grande do Sul.

Padre Rambo era botânico de renome internacional, criador do monumental Herbarium Anchieta, com seus 80.000 números de plantas do Rio Grande do Sul, Diretor do Departamento de História Natural da Divisão de Cultura da Secretaria de Educação. Foi autor de diversas obras e inúmeros artigos sobre assuntos de sua especialidade e idealizador do Parque Zoológico do Rio Grande do Sul.

A prefeitura municipal, em homenagem ao sacerdote exemplar, botânico, sábio renomado, escritor e orador sacro e popular, deu seu nome a uma escola localizada no Morro da Manteiga, em Tupandi, e a uma rua em Montenegro.

Faleceu em Porto Alegre a 12 de maio de 1961. Patrono da rua conforme Lei número 2083 de 5 de dezembro de 1977 – Prefeitura Municipal.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Padre Alberto Träsel




Onésimo Alves de Oliveira nasceu em Montenegro a 16 de novembro de 1889. Filho do capitão Juvenal Alves de Oliveira e de Aulália Alves da Silva, casou-se com Maria do Carmo Quadros. O casal teve cinco filhos: Dátero, Célia, Celuta, Dauro e Jessi Alves de Oliveira.

Trabalhou na construção da estrada de ferro de Rosário a Santana. Passou depois para a de São Paulo-Rio Grande. Convenceu seu avô, Antônio Fanfa, a doar parte de suas terras para a construção de uma estrada de ferro. A Estação Fanfa este nome em homenagem a seu avô.

Voltando a Montenegro, trabalhou como auxiliar para a agência Banco da Província. Assumiu a gerência, onde se manteve por mais de 20 anos. Foi Conselheiro Municipal em 1920. Também foi suplente do juiz municipal e membro da comissão diretora de extinto Partido Republicano Liberal.

Organizou a primeira sede do clube 7 de setembro, do qual era presidente honorário.

Renunciou ao mandato de Conselheiro em outubro de 1921. O conselho municipal consignou um voto de louvor em virtude dos bons e relevantes serviços prestados. Tomou posse do Conselho Consultivo, em substituição ao Dr. Cilon Rosa, sendo nomeado pelo Interventor Federal em 1935. Faleceu a 27 de janeiro de 1938. Patrono de uma rua no bairro Progresso conforme Lei Municipal número 2083 de 5 de dezembro de 1977.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Padre José Anchieta




Padre José Anchieta nasceu no dia 19 de março de 1534, em San Cristóbal de La Laguna, na ilha de Tenerife, arquipélago das Canárias, pertencente à Espanha. Era o terceiro filho do segundo casamento de Dona Mência Dias de Clavijo Llerema, descendente dos conquistadores de Tenerife. Seu pai era João
Lopez de Anchieta, que em poucos anos conseguiu alguma posição e fortuna e se fez respeitado e estimado. E assim, conheceu Dona Mência, a viúva com quem se casou.

Entre os cuidados de Dona Mência e João Lopez, José de Anchieta teve, ao lado dos irmãos, uma infância protegida. Segundo o costume da época, aprendeu as primeiras letras ainda em casa. Depois frequentou a escola dos dominicanos, bem próxima a sua moradia, onde recebeu os primeiros conhecimentos de gramática latina.

Aos quatorze anos, na companhia de seu irmão Pedro Nuñez, vai a Portugal para continuar os estudos. Lá, matricula-se no Real Colégio de Artes, onde estuda humanidade e filosofia. Logo se distingue pela facilidade com que se faz versos em latim, o que lhe vale o apelido de “Canário Coimbra”. Da religiosidade da sua família e de seu misticismo, extrai a vocação de sacerdote, que se aviva quando trata do conhecimento com a Companhia de Jesus, fundada pelo mesmo Inácio de de Loyala que salvara seu pai da pena de morte.

O ritmo intenso da vida no colégio, ajudando de cinco a dez missas por dia, acabou lhe abalando a saúde. Um ano depois, está doente: uma violenta dor nas costas que aumenta com o tempo. Apesar da curvatura da coluna vertebral, ele vai se aguentando.

Em 1553, Anchieta é alegremente surpreendido com a indicação de seu nome para missões no Brasil. Ele aceita e vive para catequisar os índios, colaborando com a cultura cristã na colonização. Ensinou a gramática latina e amenizou conflitos. Durante esses anos, Anchieta aprendeu a língua tupi, que usou para o resto de sua vida. No mês de junho de 1597, seu estado de saúde se agrava. No dia 9, pede a extrema unção. Morre José Anchieta no mesmo dia, com 63 anos de idade e 44 anos de serviços prestados ao Brasil.

Patrono de uma rua no bairro bela Vista, conforme Lei número 3037, de 3 de janeiro de 1995.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem de Rua: Pedro Isse




Pedro Isse nasceu na cidade de Tartus, na Síria, no dia 29 de junho de 1908. Era filho de Maria Isse e José Pedro Isse.

Pedro veio da Síria em 1912. Por um período residiu em Porto Alegre com seus pais e depois fixaram residência em Montenegro. Quando jovem, estudou no Grupo Escolar 14 de julho. Um dos seus professores foi o Major Campos Netto.

Casou-se com Seidy Nedir Isse, com quem teve filhos Eduardo Cesar, Elizabeth e Carlos Gilberto. Como filho mais velho, Pedro estabeleceu com seu pai uma casa comercial no ramo de tecidos, roupas e armarinhos, na rua João Pessoa esquina com José Luiz, até o ano de 1936.

Em 1937, passou também a atuar no ramo de agricultura, adquirindo junto com seu pai e irmãos uma área de terras na localidade de Vendinha. Pedro foi um dos primeiros no ramo de transporte rodoviários de caminhões em Montenegro. Em 1938, comprou em sociedade com seus irmãos um dos primeiros caminhões a trafegar em Montenegro. Após atuar no ramo de transportes operando no comércio de areia, areião e cascalho.

Com o decorrer dos anos diversificou seus negócios, ingressando em navegação fluvial. Com seus filhos Eduardo e Carlos Gilberto fundou a Areiasul Navegação e comércio Ltda, onde exerceu o cargo de diretor até a sua morte.

Foi grande batalhador e colaborador pela construção da APAE em Montenegro. Atuou no Sete de Setembro, onde teve participação na construção da sede daquele clube. Patrono de uma rua no bairro Santa Rita conforme Lei número 2887, de 3 dezembro de 1992.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem de Rua: Professor Antônio Machado Rosa



Antônio Machado Rosa nasceu em Montenegro a 16 de fevereiro de 1872. Casou-se com Orcina Fernandes, com teve seis filhos: Cylon Rosa, Dila Rosa Lima. Foi professor público, lecionando em Montenegro e no interior como Alfredo Chaves, que pertencia a Montenegro e hoje é o município de Veranópolis, além de Benfica, hoje a cidade de triunfo.

Antônio Machado Rosa, ou professor Rosa, como era chamado, faleceu a 22 de janeiro de 1938 em Montenegro. Patrono de uma rua conforme Lei Municipal número 1699 de 3 de novembro de 1966.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Próspero Mottin




Próspero Mottin nasceu no dia 28 de junho de 1905 em Garibaldi, filho de Andréa Mottin e Maria Piton Mottin. Casou-se com Matilde Olga Funck com quem teve três filhos: André Luís, João Carlos e Vitor.

Veio para Montenegro em 1924 e dedicou-se ao ramo farmacêutico. Comprou a farmácia Moojen, fundada por Jorge Guilherme Moojen em 1895. Teve atuação destacada em vários empreendimentos, principalmente na educação. Além de ser um dos fundadores da escola São João Batista, deu apoio e amizades permanentes, contribuindo para a instalação do Curso Ginasial Noturno.

Fundou no colégio a Associação dos Antigos Alunos, Pais de Alunos, e Amigos dos Irmãos, Maristas, tendo sido seu presidente durante vários anos.

Foi fundador, junto com seus amigos Dr. Antônio Carlos Rosa, Heitor Müller e Francisco Kölbetz, da Sociedade Auto Mecânica Ltda, Concessionária Dodge, Fargo, Aistin, Renaut e Willys, onde atuou como sócio gerente.

Foi um dos fundadores do Clube de Regatas Cruzeiro do Sul, integrando sua primeira diretoria e foi Presidente do Clube do Chimarrão. Faleceu no dia 11 de março de 1957, quando tinha 51 anos. Foi homenageado pela lei municipal número 1021, de 7 de novembro de 1957.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Professor Estevão Inácio




O professor Estevão Inácio de Oliveira nasceu em Faxinal, interior de Montenegro, em 14 de novembro de 1855. Era filho de José Inácio de Souza Cabral e Florinda Souza Cabral. Casou-se com Amélia Maria de Oliveira, com quem teve os filhos Ramiro, Mario, Domingos, José e Emília. Organizou uma banda de música, única na localidade, que não tinha fins lucrativos, servindo a comunidade sempre que necessário. Multi-instrumentista, tocava vário instrumentos de sopro, além de piano e violino. Falava alemão, francês e esperanto, conhecimentos que transmitiu aos seus filhos.

Cursou a escola Complementar de Porto Alegre e exerceu Magistério em Vitória, por nomeação ocorrida em 28 de abril de 1877, em Alfama de 1879 a 1914 em São Luiz Gonzaga de 1914 a 1915, ano em que se aposentou. Na localidade de Alfama, onde atuou por 35 anos, era o conselheiro da comunidade, orientador de vocações, advogado defensor de colono e agrimensor meticuloso. Faleceu em Porto Alegre, aos 64 anos de idade, em 2 de setembro de 1919. Deixou um livro de memórias e árvores genealógicas de toda a família.

Como homenagem pelos bons serviços, o Governo do Estado o fez patrono do Grupo Escolar de Campo do Meio pelo decreto número 1390, de 2 de dezembro de 1944. A Prefeitura Municipal deu seu nome a uma rua conforme a Lei número 845 de 1955.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua



Personagem da Rua: Urbano José Lammel




Urbano José Lammel nasceu em Pareci Novo em 1° de março de 1908, era filho de Regina Lammel e Pedro Lammel. Passou sua infância e adolescência naquela localidade, onde fez seu curso primário numa escola particular local. Na época trabalhava com seu pai plantando e vendendo mudas frutíferas.

Aos 20 anos de idade, foi morar em Foguista Lacerda, município de Rosário, para fazer as plantações e enxertos. Voltou seis anos mais tarde a Porto dos Pereiras, município de Montenegro, onde sua família passou a residir.

Comprou a chácara de seu pai e estabeleceu-se com Fruti-Arboricultura e “Urbano Lammel & Cia”, chamada Quintalho. Em 1945 juntamente com seu irmão Amândio Pedro Lammel, passou a dedicar-se também a silvicultura com a firma denominada “Lammel Irmão & Cia”.

Urbano José Lammel passou a viajar durante um longo tempo por todo o Estado, comercializando as mudas que ele e seu irmão cultivavam em Porto dos Pereiras.

Em 1936 casou-se com Maria da glória Rozzo Sniquelotto, que conheceu a Foguista Lacerda quando lá esteve. Continuou morando em Porto dos Pereiras até 1942. Depois foi residir com seu sogro em Foguista Lacerda, com o qual mantinha negócio do mesmo ramo, levando consigo esposa, filha, mãe e irmãs mais novas, das quais tornara-se tutor.

Retornou com seus familiares a Montenegro em 1945. Na ocasião comprou a chácara de propriedade do dentista Eduino Machry. Vendeu a chácara de Porto Pereira a seu sócio e irmão. Passou a residir na chácara que comprara de Eduino na Rua Bonita,240, hoje Antônio Marques. Ali viveu por longo tempo. No ano de 1955 iniciou na zona norte da cidade de Montenegro loteamento de terra denominada “Vila Rui Barbosa” de sua propriedade. Eram inúmeros lotes de terra, hoje bairro Rui Barbosa. Os terrenos foram vendidos a prestação de fixas, o que facilitava muito aos seus compradores.

Urbano José Lammel contribuiu para o progresso de Montenegro, dando oportunidade às pessoas que ali se estabeleceram devido ao preço acessível das prestações dos terrenos, tornando-os de fácil poder aquisitivo.

Nessa mesma época instalou na rua Ramiro Barcelos, hoje Ernesto Zietlow, a oficina mecânica de automóveis denominada “auto União Ltda”, da qual mais tarde se desfez.

Comprou algum tempo depois a casa na rua João Pessoa, número 2421, onde passou a residir.

Urbano José Lemmel faleceu com 65 anos de idade, em 27 de maio de 1973, o mês e ano em que o município de Montenegro festejava o seu centenário de emancipação.

Em homenagem ao proprietário da Vila Ruy Barbosa, chamada por muitos na época de bairro Rui Barbosa, sua filha Nilva Honorina Pasini, Osmar Pasini e netos Paulo Roberto, Jane Helena e Luís Fernando, pedem que uma das ruas da vila venha a ter o nome de Urbano José Lammel.

Patrono da rua no bairro Rui Barbosa conforme Lei número 2748 de 30 de setembro de 1991.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Waldemar Antônio de Vargas



Nascido em Costa da Serra, no dia 27 de maio de 1938, Waldemar Antônio de Vargas era filho de Reinaldo Antônio de Vargas e Dorziria de Vargas. Rumou a Montenegro para trabalhar na fábrica de móveis Franco, onde por dois anos atuou como aprendiz e marceneiro sem receber remuneração. Em seguida, assumiu a fábrica e começou sua escalada comercial.

Foi presidente por vários anos do Esporte Clube Sete de Setembro. Sagrou-se campeão municipal de futebol por esta entidade em 1970. Casou-se em 1962 com Teresinha Flores, nascida e criada em Paquete, hoje distrito de Capela de Santana. Sua esposa sempre trabalhou a seu lado. Com ela, teve o único filho Cari Renato de Vargas.

Mais tarde, percebendo a necessidade de ampliar seu comércio, instalou a loja Kary Móveis e Funerária Vargas, utilizando as mercadorias produzidas por seus próprios punhos. A partir daí, houve sua expansão comercial.

Em 1984 iniciou a construção das capelas mortuárias São João. Desenvolveu o trabalho sem intimidar-se com uma das piores crises financeiras da empresa. Concluiu o que considerava seu melhor feito, pois tratava-se de uma necessidade social para o munícipio. No ano de 1985, inaugurou o estabelecimento comercial “Canto Gauchesco”, que vendia pilchas gauchescas e artigos para cavalaria. A iniciativa surgiu da paixão pelo tradicionalismo.

Em 17 de julho de 1987, um acidente automobilístico na cidade de Portão causou o falecimento de Waldemar. O filho, Cari Renato de Vargas, juntamente com sua mãe, Teresinha Flores de Vargas, continuam tocando os negócios adiante, sempre levando em mente a maneira de trabalhar e conviver com os inúmeros amigos Waldemar deixou.

É patrono de uma rua do bairro Centenário conforme Lei número 2725, de 21 de junho de 1991.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Personagem da Rua: Victório Montovani




Victório Montovani era filho de Ermenegildo e Rosa Montovani. Nasceu em Montenegro em 5 de janeiro de 1885 e faleceu a 24 de junho de 1955.

Casou-se em primeiras núpcias com Amábile Regla. Desta união nasceram três filhos: Leonel, Alfredo e Décio Montovani.

Em segundas núpcias, casou-se com Tereza Giacomelli. Deste casamento nasceram os filhos Julieta, Rui, Edília e Dervile.

Victório Montovani por muitos e muitos anos dirigiu um Hotel de sua propriedade, que se tornou muito bem conhecido pelo bom acolhimento e saborosa comida italiana que ali preparava.

Voltado para a vida social da comunidade, foi sócio fundador da Associação Comercial, do Clube Riograndese e da Sociedade Italiana Victório III, sociedade esta que, além de proporcionar bons momentos aos associados, era benemerente. Integrou também a diretoria do Clube 7 de setembro. Foi membro do Conselho Municipal. No cinema teve destacada atuação, havendo inclusive, por algum tempo, arrendado o Cinema Pathé para livrá-lo de cerrar suas portas por motivos financeiros.

Patrono de uma rua do bairro São Pedro, conforme Lei número 2083 de 5 de dezembro de 1977 da Prefeitura Municipal.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Travessa Pasini




Theobaldo Pedro Pasini nasceu em 15 de dezembro de 1911. Estudou na Escola de Costa da Serra e trabalhou desde os 14 anos como sapateiro quando seu pai Angelo Pasini faleceu.

Como sapateiro foi para a cidade de Carlos Barbosa onde conheceu sua esposa Thereza Ainda Deitos Pasini. Em torno de 1934 Theobaldo retornou à cidade de Montenegro, já estando sua esposa grávida de Ernesto Luiz Pasini e Inês Odila Pasini.

Nesta mesma época, ele foi servir no batalhão ferroviário em Jaguari, onde começou a se interessar por mecânica. Em 29 de maio de 1935 quando deu baixa, retornou a Campo do Meio, distrito de Montenegro, onde trabalhou em um curtume desenvolvendo a parte da manutenção de mecânica.

Após esse fato do curtume, abriu uma empresa por conta própria de funilaria e tornearia. Passados dois anos, estabeleceu-se na rua Olavo Bilac em Montenegro até o ano de 1943. Em 1945 estabeleceu-se na rua João Pessoa, número 1790. Em 1949 até os dias de hoje, a empresa criada por Theobaldo Pedro Pasini continua no mesmo local na rua João Pessoa, 2103.

Faleceu em 8 de dezembro de 1989. Patrono de uma rua do Centro, conforme Lei número 2714 de 17 de abril de 1991.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua




Personagem da Rua: Tereza Varelmann




Tereza Schmitz Varelmann nasceu em Santa Cruz do Sul a 28 de dezembro de 1895. Filha de Severino Schmitz e Maria Schmitz, casou-se em 1926 com o médico Hans Varelmann. O único filho do casal, Herbert Varelmann, morreu em um acidente automobilístico. Tereza era professora, lecionando no Colégio Elementar 14 de julho, atual Delfina Dias Ferraz, até o dia 14 de outubro de 1947, quando se aposentou. Dominava vários idiomas.

Tereza recebeu um laurel como Presidente de Honra da primeira diretoria da Embaixada Feminina de Intercâmbio Cultura na América (EFICA), hoje Entidade Filantrópica de Cultura e Arte. Faleceu em Montenegro a 17 de fevereiro de 1974, aos 78 de idade. Patrona de uma rua no bairro São Paulo conforme Lei Municipal número 2088 de 5 de dezembro de 1977.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Personagem da Rua: Simões Lopes Neto




João Simões Lopes Neto nasceu na Fazenda da Graça em Pelotas a 9 de março de 1865. Era filho de Catão Bonifácio Simões Lopes e Teresa Belchior Simões Lopes. Casou-se com Francisca Meireles leite a 5 de maio de 1892, com quem teve uma filha de criação: Firmina. Bacharelou-se em Ciências Comerciais.

Simões conhecia a vida e os costumes do campo. Interessado pela Literatura, escreveu aos nove anos o seu primeiro conto. Colaborou com revistas e jornais, sendo diretor-redator do Correio Mercantil e Opinião pública, periódicos de Pelotas. Proferiu conferências cívicas e literárias em diversas cidades do Rio Grande do Sul. Escreveu também peças teatrais. Fundou o primeiro CTG de Pelotas, assim como a primeira Sociedade Protetora dos Animais.

Idealizou a Reforma Ortográfica para facilitar a escrita para o educando. O Senado e o ministério rejeitaram sua proposta. Muitos anos após a sua morte outros implantaram o projeto ortográfico pelo qual lutou inutilmente. Tinha uma cadeira na Academia Riograndense de Letras.

Foi o melhor escritor a retratar o regionalismo gaúcho. Seus livros “Contos Gaúchos” e “Lendas do Sul” foram traduzidas para o Italiano. Foi o primeiro escritor religionalista a ter sua obra traduzida na Europa. Publicou, entre outras obras: “Cancioneiro Guasca” “Terra Gaúcha”, “A Reforma Ortográfica”, “Peona e Dona”, “O Menino Jesus” e “História do Rio Grande do Sul”.

Simões Lopes Neto faleceu em Pelotas a 14 de junho de 1916. Como homenagem póstuma, Montenegro deu seu nome a uma rua que atravessa os bairros Centenário e Rui Barbosa, conforme Lei Municipal número 2121 de 2 de janeiro de 1979.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Personagem da Rua: Rui Ataíde Pereira de Vargas




Nascido em Montenegro, na localidade de Passo da Amora, em 19 de setembro de 1942, Rui Ataíde Pereira de Vargas era também conhecido como “Tangará”. Seus pais chamavam-se Trajano Lopes de Vargas e Carlinda Alves Pereira.

Casou-se com Flávia Maria de Oliveira de Vargas. Desse matrimônio nasceram os três filhos Rudinei, Patrícia e Sabrina. De boa índole, correto, honesto e de bondade incontestável, carregou sempre no peito o sentimento pátrio, com o Rio Grande do Sul acima de qualquer interrogação. De pilcha simples e autenticidade insuspeita, fez da farda brigadiana uma tribuna de justiça e retidão, com uma carreira competente.

Foi coordenador da 1° Região Tradicionalista de Porto Alegre e fundador de diversos centros de tradições por todo o Estado. Chegou a conquistar o cargo de Patrão do CTG Estância do Montenegro. Formava duplas campeiras e tradicionalistas, apresentando-se no programa “Bom Dia Vale do Caí”, na então Rádio Montenegro, hoje Rádio América, animando bailes, festas e fandangos em Montenegro e na região. Foi também apresentador do programa “Eco da Coxilhas” da Rádio São Gabriel, na mesma cidade.

Recebeu diversas homenagens e menções honrosas.

Patrono de uma rua da cidade conforme Lei número 3496, de 28 de março de 2000.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Mário Florian




Mário José Florian, filho de Ângelo Florian e Ema Luchese Florian, nasceu em Caxias do Sul, em 19de março de 1912 e faleceu em Montenegro no dia 17 de junho de 1970. Mario Florian era casado com Lea Felizzola. Desta união, nasceu uma filha: Vera Lúcia.

Mário José Florian foi sócio fundados do Rotary Clube Montenegro assim como seu Presidente. Durante quatro gestões, presidiu a Associação Comercial e colaborou intensamente com o asilo de Velhinhas (Abrigo Pão dos Pobres).

Fez parte da Comissão que reivindicou a criação do Ginásio Industrial A.J Renner e foi um dos que influíram para que fosse instalado nessa cidade o Colégio Jacob Renner. Mário Florian também foi prefeito Municipal e dirigiu a Mecauto até sua morte.

Foi patrono da rua 4, Bairro Tanac, conforme Lei número 2083 de 5 de dezembro de 1977.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Personagem da Rua: Luiza Daut de Azevedo


Maria Luiza Daut de Azevedo, filha de Frederico Daut e Rita Martins Daut, nasceu em Montenegro dia 21 de dezembro de 1887. Casou-se com João Batista Pinto de Azevedo. O casal teve os filhos Sueli, Plínio, Zaida, Maria e Wanda.

Foi professora primária estadual em Campo do Meio e ia até a escola a cavalo. Transferida para Montenegro, exerceu o magistério com extrema dedicação e zelo por muitos anos. Era considerada ótima professora e educadora. Tinha um enorme prestígio na comunidade.

Sua escola sempre se apresentava com destaque nas comemorações cívicas. Pelo bom resultado apresentado por seus alunos em fins de ano, a emérita professora recebia louvores da comissão examinadora, constituída por autoridades locais.

A professora também deu grande apoio moral e financeiro na construção do prédio do Clube 7 de setembro. O Clube funcionava na rua João Pessoa. Comunicativa e social, Luiza Daut de Azevedo proporcionava aos jovens, periodicamente, uma Hora de Arte. Os encontros aconteciam em sua própria casa.

Foi morar em Porto Alegre no ano de 1953 e veio a falecer no dia 3 de julho de 1959, aos 72 anos de idade. Foi enterrada em Montenegro, junto de seus familiares e, como homenagem póstuma, seu nome batizou uma das ruas de nossa cidade.

Rua Luiza Daut de Azevedo – bairro Rui Barbosa

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua


Persnagem da Rua: Oswaldo Wildner




Osvaldo Wildner nasceu em 5 de janeiro de 1912 na cidade de Venâncio Aires. Era filho de Ernesto e Antônia Wildner. Jovem ainda, transferiu-se para Porto Alegre onde se tornou Prático e Farmacêutico, atuando como tal no Laboratório Geyer AS de 22 de abril de 1936 a 31 de maio de 1946.

Casou-se em 10 de outubro de 1934 com Stella da Silveira Wildner. Tiveram três filhos: Nina Rosa, Neusa Regina, e Nívia Rejane.

Em junho de 1946 transferiu-se para Montenegro montando uma Fábrica de Bebidas, Refrigerante Wilco, que produzia gasosa, suco de laranja e de limão. Esta firma foi sucedida pela Industria de Bebidas Cidra Ltda. Oswaldo se manteve como empresário por poucos anos vendendo todo o acervo de sua indústria para Cidra.

O fato de ser um artista nato fez com que fosse efêmera sua vida de empresário. Com aptidões invulgares para o desenho, que praticava desde a infância, passou a atuar, por conta própria, como projetista de plantas de casas, colaborando, como autônomo, com a diretoria de Obras Públicas da Prefeitura Municipal de Montenegro a partir de 1955. Mantendo residência em Montenegro, trabalhou novamente em Porto Alegre de 1 de fevereiro de 1963 a 25 de abril de 1965, como Assessor Administrativo AS-58, na Secretaria da Fazenda

A partir de 28 de maio de 1965, designado que foi pela Portaria número 4,017, como Extraordinário Mensalista. Passou a exercer as funções de Desenhista e Cartógrafo na Secretaria Municipal de Obras Públicas, da Prefeitura Municipal e Montenegro, cargo que ocupou até o seu falecimento em 30 de setembro de 1973 aos 61 anos de idade, vitimado por infarto do miocárdio.

Foi candidato a vereador pelo antigo Partido de Representação Popular (PRP) em 1959.

Como desenhista deixou vários trabalhos em “crayon”, “nanquim” e “bico de pena”, destacando-se um auto-retrato feito aos 18 anos de idade. Retratou ainda várias pessoas do Município. Trabalhava também em escultura de pedra. Como desenhista projetou logotipos de várias firmas de Montenegro. Sua alma de artista era extravasada pela música, da qual era grande admirador e executante, dominando os instrumentos: violino, violão, violoncelo, harmônica, de boca e flauta.

Era membro da União dos Desenhistas Servidores Públicos (UDESP) e da Associação de Desenhistas do Estado, sendo desta delegado em Montenegro. Colaborou na organização do Museu Visconde de São Leopoldo seu nome figurava no rol dos “Amigos do Museu”.

Patrono de uma rua conforme Lei número 2.193 de 2 de dezembro de 1980.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Personagem de Rua: Siá Otília




Siá Otília nasceu em Montenegro a 9 de agosto de 1878. Casada com André Fernandes, não teve filhos. Foi presidente da Sociedade Floresta Montenegrina por mais de 25 anos, da qual se tornou “Sócia Honorária”. Siá Otília era extremamente popular. Os carnavais de salão e nos cordões carnavalescos organizados por ela eram famosos. Autoritária, tinha uma personalidade marcante. Otília Fernandes faleceu em Porto Alegre, onde fixou residência, em agosto de 1977. Patrona de uma rua no bairro Santo Antônio conforme Lei Municipal número 2083 de 5 de dezembro de 1977.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

Dica de Leitura: Getúlio Vargas, a esfinge dos pampas


Getúlio Vargas tomou o poder em 1930, governou como ditador, suprimiu liberdades e exerceu a censura, porém defendeu os trabalhadores, modernizou o país e foi deposto por militares. Eleito presidente, governou como democrata, colocou o interesse público acima de tudo e desagradou reacionários, que o perseguiram até causar a sua morte trágica. Revolucionário ou reacionário? Autocrata ou democrata? Fascista ou comunista? Progressista ou conservador? Opressor ou vítima? Quem foi realmente o homem que governou o Brasil por mais tempo que qualquer outro líder republicano? Qual foi de fato o seu legado à nação? Por que ele até hoje divide tanto as opiniões?

Fonte: Saraiva

Personagem da Rua: Júlio Rosa Machado


Personagem da Rua: Júlio José Colling


Personagem da Rua: Júlio de Catilhos




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