Nascido no dia 10 de setembro de 1925, em Montenegro, filho de Trajano de Azevedo Barreto e Universina Alves Barreto. Cassou-se com Maria Ilse Martiny Barreto, com quem teve oito filhos: Benilse, Clarice, Ângelo, Benjamin, Carla, Juliana, Glacia e Michele.
De profissão sapateiro, na qual aposentou-se, também exerceu a atividade de pintor letrista.
Foi vereador no período de 1964 a 1988, entre suplência e titular, ocupou uma cadeira no legislativo municipal.
Eleito pela primeira vez em 1963, com novecentos e quinze votos, pelo PTB, partido extinto em 1964.
Filiou-se ao MDB e em 1968, concorreu a vereança, obtendo quatrocentos e seis votos, garantindo a primeira suplência, tendo, entretanto, assumido o título durante todo o mandato.
Em 1972, mais uma vez candidato, ficou como primeiro suplente.
Nas eleições de 1976, foi o vereador mais votado, num total de novecentos e quatro votos. Nessa legislatura, sua principal meta era a criação de uma faculdade no município, pois via nesta medida uma forma de solucionar o problema da evasão dos jovens, para outras cidades, buscando concluir seus estudos, em nível universitário.
Em 1982, pelo PDT, elegeu-se vereador por mais um mandato.
Ao longo de sua vida, foi um apaixonando incentivador do esporte amadorista, principalmente do futebol, buscando seu desenvolvimento e engrandecimento.
Muitos acontecimentos esportivos da região só ocorreram devido a sua iniciativa, promoção e organização.
Foi fundador e presidente da liga montenegrina de futebol Varzeano.
Também fundador, exercendo por algum tempo a função de secretário e técnico do Grêmio Esportivo Municipal.
Botafogo Futebol Clube, Oriente Futebol Clube, Xingu Futebol Clube, foram agremiações esportivas das quais participou de sua organização. Como fundador, orientou, como homem experiente, sua formação social e, ainda como técnico os auxiliou, em sua arrancada inicial.
Foi, ainda técnico do Departamento Juvenil do Montenegro Futebol Clube, do Ginásio Jacob Renner, do Grupo Escolar Aurélio Porto, do Farroupilha Futebol Clube e da Escolinha de Futebol Vasco da Gama.
Acreditava que o incentivo ao esporte, principalmente junto à juventude, seria uma das formas mais eficientes de criá-la sadia e com princípios morais. Ao mesmo tempo em que os treina para o trabalho em grupo, onde, a equipe só pode ter êxito a partir da colaboração e desprendimento de cada um de seus componentes.
Seu entusiasmo pelo futebol foi tanto, que durante o campeonato de 1975, foi agraciado pela Rádio Montenegro com o título de “Desportista do Ano”.
Católico, atuava sempre que solicitado, nas festas, comemorações ou iniciativas de sua igreja, tendo inclusive participado, ativamente, quando da construção da capela do Divino Espirito Santo.
Faleceu no dia 06 de setembro de 2003.
Fonte: Lei Municipal 4032 de 8 de março de 2004.
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