Personagem da Rua: Simões Lopes Neto




João Simões Lopes Neto nasceu na Fazenda da Graça em Pelotas a 9 de março de 1865. Era filho de Catão Bonifácio Simões Lopes e Teresa Belchior Simões Lopes. Casou-se com Francisca Meireles leite a 5 de maio de 1892, com quem teve uma filha de criação: Firmina. Bacharelou-se em Ciências Comerciais.

Simões conhecia a vida e os costumes do campo. Interessado pela Literatura, escreveu aos nove anos o seu primeiro conto. Colaborou com revistas e jornais, sendo diretor-redator do Correio Mercantil e Opinião pública, periódicos de Pelotas. Proferiu conferências cívicas e literárias em diversas cidades do Rio Grande do Sul. Escreveu também peças teatrais. Fundou o primeiro CTG de Pelotas, assim como a primeira Sociedade Protetora dos Animais.

Idealizou a Reforma Ortográfica para facilitar a escrita para o educando. O Senado e o ministério rejeitaram sua proposta. Muitos anos após a sua morte outros implantaram o projeto ortográfico pelo qual lutou inutilmente. Tinha uma cadeira na Academia Riograndense de Letras.

Foi o melhor escritor a retratar o regionalismo gaúcho. Seus livros “Contos Gaúchos” e “Lendas do Sul” foram traduzidas para o Italiano. Foi o primeiro escritor religionalista a ter sua obra traduzida na Europa. Publicou, entre outras obras: “Cancioneiro Guasca” “Terra Gaúcha”, “A Reforma Ortográfica”, “Peona e Dona”, “O Menino Jesus” e “História do Rio Grande do Sul”.

Simões Lopes Neto faleceu em Pelotas a 14 de junho de 1916. Como homenagem póstuma, Montenegro deu seu nome a uma rua que atravessa os bairros Centenário e Rui Barbosa, conforme Lei Municipal número 2121 de 2 de janeiro de 1979.

Fonte: Jornal Ibiá (Editora Ibiá Ltda.) - Especial Personagem da Rua

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